terça-feira, 24 de novembro de 2009

Leilão de Gado da Santa Casa será neste domingo













O III Leilão de Gado em prol da Santa Casa de Misericórdia de Fernandópolis será realizado neste domingo, dia 29 de novembro, no Recinto de Exposições Percy Waldir Semeghini, a partir das 14h. O evento é uma promoção da Santa Casa em parceria com o Sindicato Rural de Fernandópolis.



Assim como nas edições anteriores do evento, antes do leilão haverá um almoço beneficente, organizado por voluntários da Santa Casa. Os convites para o almoço, que terá início às 11h, podem ser adquiridos na Santa Casa, no Sindicato Rural e com voluntários do hospital, por R$ 10.


A renda do III Leilão de Gado será revertida para a construção da UTI Neonatal, obra que está em andamento, mas ainda precisa de recursos para a finalização do projeto. Quando estiver pronta, esta UTI terá oito leitos para atendimento de crianças de zero a 28 dias de vida e que necessitem de cuidado médico especial e intensivo. Hoje, apenas quatro hospitais na região possuem essa estrutura. A UTI Neonatal vai funcionar no 1º andar do prédio que está sendo construído para o laboratório de análises clínicas e patologia.


De acordo com o presidente da comissão organizadora do III Leilão de Gado da Santa Casa, Edilberto Sartin, a expectativa é superar o número de cabeças de gado leiloadas no ano passado. “Convido todos para o almoço e depois para o leilão, que será realizado em seguida”, finaliza Sartin.


Quem se interessar em contribuir, basta entrar em contato com a equipe pelos telefones (17) 3442 2860 (no Sindicato Rural) ou (17) 3465 6122 (na Santa Casa de Fernandópolis).

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Curso de Sangria em Seringueira fecha a programação do ano do Sindicato Rural


O Sindicato Rural de Fernandópolis, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), realizou entre os dias 29 e 31 de outubro, o treinamento de Sangria em Seringueira. O curso foi direcionado para pequenos produtores e trabalhadores rurais que atuam diretamente no cultivo da borracha e teve como objetivo ensinar as técnicas apropriadas para a sangria da Seringueira.
Em 24 horas de treinamento, os participantes da capacitação aprenderam sobre a anatomia da Seringueira, os tipos de corte e como são feitas as marcações da linha de corte e a colocação do equipamento de sangria na árvore. Ainda durante o treinamento, ministrado para 20 pessoas, foram ensinadas técnicas para coletar e armazenar o látex, identificar doenças e fazer a avaliação do seringal.
Em 2009, o Sindicato Rural de Fernandópolis também promoveu o treinamento de Sangria em Seringueira, em Indiaporã. O curso é gratuito.

A sangria da seringueira é uma das práticas importantes da cultura, pois determina a vida útil do seringal e sua produtividade, respondendo por, aproximadamente, 60% dos custos totais de borracha produzida. Existem dois tipos de sangrias de seringueira bem definidos – a sangria descendente e a ascendente. A sangria ascendente, se bem feita, produz de 20 a 30% mais que a sangria descendente.

A sangria descendente, mais conhecida e mais aplicada, é feita em meio espiral. Já a sangria ascendente é realizada quando toda a casca virgem da planta acabou na sangria descendente. Permite um descanso maior para a casca, geralmente usada nos 12 primeiros anos de vida da árvore.

A seringueira é uma árvore que precisa de muita água para se desenvolver. A planta demora de seis a sete anos para começar a produzir látex e dar retorno financeiro. Hoje o Brasil produz 100 mil toneladas por ano. 60% saem do estado de São Paulo, só que o consumo nacional é de 300 mil toneladas.







quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Curso ensina aproveitar Biomassa da banana verde


O Sindicato Rural de Fernandópolis em parceria com o sistema FAESP (Federação da Agricultura do Estado de São Paulo) e SENAR/SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) realizou no mês de outubro, o curso “Processamento Artesanal da Banana Verde”.



O objetivo do curso é transformar a banana verde em Biomassas e outros produtos e utilizá-los na preparação de receitas, por meio de técnicas artesanais, para o consumo familiar.


A Biomassa é extraída por meio do cozimento e processamento da banana verde, com tecnologia específica e aproveitamento integral da fruta, casca e polpa, podendo ser aplicado em vários produtos alimentícios.


Contudo, a Biomassa também traz inúmeros benefícios para saúde, como melhoramento da digestão e nutrição. Tais benefícios atingem todas as faixas etárias, desde crianças até pessoas da terceira idade, pois ela é um amido resistente, rica em fibras, contém sais e minerais, potássio e é excelente fonte de energia. A Biomassa da banana verde é um alimento poderoso que ajuda a controlar a glicose, auxilia no emagrecimento e melhora o funcionamento do intestino.


A importância da Biomassa está, principalmente, em sua diversidade de produção. Com ela é possível produzir alimentos muito mais saudáveis e saborosos, agregando mais valor nutricional aos mais variados tipos de alimentos.


Além disso, a Biomassa também contribui melhorando o desempenho econômico na produção de segmentos como: Indústria de panificação, indústria frigorífica, de sucos, confeitaria em geral, aplicação nos cardápios de: restaurantes comerciais, buffets, hotéis, merenda escolar e todo segmento do Food Service, contemplando desde um serviço mais simples até a alta gastronomia.


Os cursos da FAESP e SENAR/SP promovidos pelo Sindicato Rural de Fernandópolis são de formação profissional dirigidos à família do agricultor e de seus empregados, objetivando oferecer alternativas que propiciem o aumento da renda familiar. Eles são totalmente gratuitos, não sendo cobrado taxa de inscrição, mensalidade, nem material didático.




quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Santa Casa de Fernandópolis realiza III Leilão de Gado


Promovido pela Santa Casa de Misericórdia de Fernandópolis em parceria com o Sindicato Rural, o III Leilão de Gado acontece dia 29 de novembro, no Recinto de Exposições Percy Waldir Semeghini, a partir das 14h. O material de divulgação da terceira edição do leilão em prol do hospital foi lançado na última semana.



Assim como nos anos anteriores do evento, antes do leilão haverá um almoço beneficente, organizado por voluntários da Santa Casa. Os convites para o almoço, que tem início às 11h, já podem ser adquiridos na Santa Casa, no Sindicato Rural e com voluntários do hospital. Adultos pagam R$ 10.


A renda do III Leilão de Gado será revertida para a construção da UTI Neonatal, obra que está em andamento, mas ainda precisa de recursos para a finalização do projeto. Quando estiver pronta, esta UTI terá oito leitos para atendimento de crianças de zero a 28 dias de vida e que necessitem de cuidado médico especial e intensivo. Hoje, apenas quatro hospitais na região possuem essa estrutura. A UTI Neonatal vai funcionar no 1º andar do prédio que está sendo construído para o laboratório de análises clínicas e patologia.


De acordo com o presidente da comissão organizadora do III Leilão de Gado da Santa Casa, Edilberto Sartin, a expectativa é superar o número de cabeças de gado leiloadas no ano passado. “Toda a comunidade está apoiando o evento beneficente, que teve bons resultados nas duas primeiras edições. Convido todos para o almoço e depois para o leilão, que será realizado em seguida”, revela Sartin.


O II Leilão de Gado em prol do hospital teve R$ 143,5 mil de lucro, incluindo a renda proveniente do leilão de 250 cabeças de gado e prêmios doados pela comunidade, além do almoço beneficente organizado pelos voluntários da Santa Casa. A renda arrecadada neste leilão foi revertida para a aquisição de um novo aparelho de Raio-X para a Santa Casa. Já o primeiro Leilão de Gado ajudou a levantar parte dos recursos para a construção do IACor (Instituto Avançado do Coração).


A comissão organizadora do III Leilão já começou a fazer contato com pecuaristas de toda região para as doações. Quem se interessar em contribuir, basta entrar em contato com a equipe pelos telefones (17) 3442 2860 (no Sindicato Rural) ou (17) 3465 6122 (na Santa Casa de Fernandópolis).

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

CATI de Fernandópolis oferece cursos especializados









A CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral) Regional de Fernandópolis (SP) iniciou, no mês de setembro, o curso “Ordenhador do Futuro”, destinado aos trabalhadores rurais que querem se especializar na atividade de pecuária leiteira.



O curso proporcionará ao trabalhador rural desempregado ou mesmo empregado (que queira aprimorar seus conhecimentos) a oportunidade de se capacitar para exercer a profissão, embasados em conhecimentos técnicos que regem a atividade leiteira moderna.


O curso tem como objetivo abordar temas como: organização e gerenciamento rural; manejo do rebanho leiteiro; boas práticas de produção de leite; manutenção dos equipamentos de ordenha; aplicação de vacinas e medicamentos; inseminação artificial; instalações e manutenção de cercas elétricas e manejo alimentar do rebanho leiteiro.

As 20 vagas oferecidas pelo curso foram preenchidas e, de acordo com a chefe da Casa da Agricultura e médica veterinária, Flávia Vasques, o curso foi realizado em razão da enorme demanda de produtores de leite que buscam mão-de-obra qualificada para ordenha mecânica.



Segundo Flávia Vasques, devido os inúmeros avanços tecnológicos no setor da inseminação artificial, dos piquetes com cerca elétrica e da ordenha mecânica, foi preciso criar uma curso especializado para suprir as necessidades dos produtores. “O objetivo do curso é preparar o trabalhador para o mercado de trabalho com o intuito de garantir um que ele consiga um emprego melhor”, afirma a médica veterinária.




Eduardo Costa de Almeida, 20, aluno do curso e dono de uma propriedade rural em Minas Gerais, aprovou a metodologia de ensino que, segundo ele, superou suas expectativas. “O curso, além de abordar temas importantes como medicina preventiva para doenças contagiosas, também nos atualiza quanto aos avanços tecnológicos e o mais importante, o curso baseia-se em 50% de aulas teóricas e 50% de aulas práticas, ou seja, você realmente põe a mão na massa”, declarou.



Para realização do evento, o CATI contou com o apoio da Prefeitura Municipal de Fernandópolis, Sindicato Rural, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Dairy Partners Americas Manufacturing Brasil Ltda. (empresa representante da Nestlé no Brasil), além das empresas Soberana (WestfaliaSurge) e do Banco Genético (Lagoa da Serra), que apoiaram e participaram do evento.




O curso tem duração de dois meses e ao seu término, os alunos receberam certificados constando todos os módulos de participação do aluno.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Ciranda de Esporte e Lazer Rural promove resgate cultural



Promover o resgate das culturas tradicionais do homem do campo e a integração entre os moradores das comunidades rurais. Esse foi o objetivo da Ciranda de Esporte e Lazer Rural, realizada no final do mês de agosto na Comunidade do Caxi, bairro rural de Fernandópolis.



Durante a terceira edição do evento, que reuniu cerca de 500 pessoas dos 14 bairros rurais do município, foram desenvolvidas atividades que possibilitaram a interação entre as famílias dos produtores rurais.


Lazer e esporte não faltaram. Várias atividades foram realizadas como jogos, gincanas, campeonato de galinhada, caminhada campestre, torneio de futebol e truco. Além disso, por meio do Programa Promovendo Saúde no Campo, foram feitos exames de controle de glicemia e medição da pressão arterial.


“Esse evento é importante porque ao mesmo tempo em que promove a integração das populações dos bairros rurais, também possibilita momentos de lazer, esporte e confraternização para as famílias, além da preservação da cultura do homem do campo”, disse o presidente do Sindicato Rural de Fernandópolis, Marcos Antônio Mazeti.


A Ciranda de Esporte e Lazer Rural é um programa do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e da FAESP (Federação Agricultura do Estado de São Paulo) em parceria com o Sindicato Rural de Fernandópolis e Prefeitura.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Festa da Uva de Jales alia tradição e inovação


A 7ª Festa da Uva de Jales (SP), que ocorreu no último final de semana, apresentou ao público um ambiente novo, mais amplo e ao ar livre, o que possibilitou a implantação de um parque de diversões e apresentação de shows.


A feira trouxe como destaque a uva Niagara, que apesar de ser considerada pelos produtores uma uva de mesa mais rústica, a Niagara tem custo de produção bem menor do que as outras variedades, como a uva Itália, Benitaka e Red Meire, que quase foram erradicadas da região nos últimos cinco anos.

Segundo os produtores, a facilidade no manejo da Niagara reduz a aplicação de insumos e exige menos mão-de-obra. Além disso, seu preço é superior ao de outras variedades.

Joacir Garcia Franco Junior, 25, técnico agrícola da empresa Agro Sementes de Jales, que atua na região dando assistência técnica ao homem do campo informou que a empresa é parceira da festa desde 2002 e seu objetivo é promover a viabilidade da empresa no setor da viticultura, que representa cerca de 20% de seu faturamento anual.

Quase 100% dos expositores contam com o acompanhamento da empresa e segundo Joacir há sete anos, Jales havia se tornado um grande centro produtor de uvas finas de mesa e a tradição do evento era maior, mas sofreu uma queda que pode ser comprovada após uma pesquisa realizada por um grupo de alunos da Fatec de Jales, coordenado pelo professor Luiz Carlos Floriano da Silva, que revelou uma redução no cultivo da uva nos últimos anos.

No entanto, este ano a feira está recuperando sua identidade, devido a uma maior participação dos produtores que contaram com o incentivo de mudança promovido pela Casa da Agricultura.

Atualmente o município conta com 93 viticultores que ocupam uma área de 165,07 hectares e no ano passado produziram 2.940,4 toneladas.

Reginaldo Teodoro de Souza, 47, pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), participou da feira oferecendo ao público uvas sem semente para degustação. As frutas são denominadas BRS Clara e BRS Morena, sendo variedades da Embrapa lançadas em 2003.

Há 16 anos a empresa promove pesquisas na região de Jales incentivando os produtores na produção da nova espécie de uva.


Além da degustação das frutas, a feira também ofereceu um curso sobre degustação de vinhos, ministrado pelo enólogo Carlos Tafarel.








Assista ao video com os melhores momentos da festa:
http://www.youtube.com/watch?v=uD7dKVDBJhA

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Projeto desenvolve chips feito de Mandioca



















Um projeto de geração de renda, desenvolvido no bairro rural Coqueiro de Fernandópolis, chama a atenção pela criatividade e inovação. É o chips feito de mandioca. O produto, que surpreende todos que o experimentam devido à semelhança com a batata chips, já foi até destaque do programa Globo Rural, da rede Globo.


“Delícias do Coqueiro” é o nome do projeto que faz parte, ao lado do “Brasidoces”, de Brasitânia (Distrito de Fernandópolis), dos grupos de capacitação atendidos pelo programa Sistema Agroindustrial Integrado (SAI), do Sebrae, Cati e da Coorperagro, e tem o apoio do Senar, Faesp e Sindicato Rural. O SAI tem cerca de 80 grupos em 57 municípios da Regional Sebrae de Votuporanga.


Para encampar o projeto, o SAI, que segundo o supervisor do programa, Fernando Duarte Conceição, é um convênio com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, organizou reuniões com a comunidade do bairro rural Coqueiro com o objetivo de diminuir o êxodo rural, sensibilizando os produtos rurais e fornecendo informações de como agregar renda aos seus produtos. A partir desses encontros, um grupo formado pelas mulheres dos produtores locais, participou da capacitação ministrada pelo Sebrae, em que foram realizados vários testes com as culturas agrícolas da região, até que obtiveram um bom resultado a partir da produção de chips de
mandioca. O produto é inédito no Estado.


O grupo trabalha de uma a duas vezes por semana, dependendo da demanda pelo produto. Cada pacote de mandioca chips tem 50 gramas. São comercializados 1,5 unidade por mês. São necessários três quilos de mandioca para produzir 41 pacotes do alimento. Hoje, seis famílias são beneficiadas com o projeto. Elas ganham, em média, R$ 150 por mês com essa atividade. O projeto está em andamento há dois anos.


O bairro rural Coqueiro possui 200 propriedades e abriga 120 famílias. É considerado o bairro rural com maior densidade populacional de Fernandópolis.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Meio rural, inteiro global
















Vivemos em um mundo globalizado. Isso quer dizer que usamos tênis importados da Malásia, softwares produzidos na Índia e comemos McDonalds com suco de Carambola. Isso mesmo Carambola – fruta típica brasileira.

Nessa breve introdução queremos demonstrar que existem conhecimento, tecnologia e boas idéias além das grandes metrópoles e dos grupos de investidores da Nasdaq (bolsa de investimento eletrônica).


O meio rural é o celeiro do mundo. Não apenas por fornecer alimentos, mas por todo avanço genético e estudos que são desenvolvidos para melhorar a qualidade do que colocamos na nossa mesa todos os dias.



A visão de homem do campo, aquele caipira simples que vemos em filmes e desenhos, está cada vez mais obsoleta. O produtor rural hoje é high-tech: utiliza chips de rastreamento no rebanho, usa a Internet para saber quando vai chover e tem TV por assinatura em casa. É cumpadi, essa tal de globalização já chegou ao nosso sítio!


Notícias, curiosidades e muita informação. Nosso blog sempre vai ter capim novo.